O meu cachorro sabe que ele é um cachorro?
Um estudo realizado pela Universidade de Paris em conjunto com a Escola Nacional de Veterinária de Lyon, 9 cães que foram treinados conseguiram identificar, em aproximadamente 137 pares de fotos, quais delas mostravam outros animais, inclusive humanos, e quais mostravam um cachorro, independentemente da raça. Então, eles sabem sim que são cachorros.
Não. Na verdade, a capacidade de identificar a si mesmo no espelho é bastante rara. Basicamente está presente apenas entre os grandes primatas (chimpanzés, gorilas, orangotangos e humanos), nos golfinhos e nos elefantes. Os cientistas costumam dizer que essa capacidade aparece apenas em animais com alto grau de empatia e altruísmo.
Além disso, normalmente a visão não é o sentido principal utilizado pelos animais, como ocorre nos seres humanos. A identificação de outros indivíduosna natureza é feita através do olfato, sentido desenvolvido tão cedo que o filhote é capaz de encontrar a mãe ainda de olhos fechados e sem que ninguém o guie. Da mesma forma que o olfato é utilizado para reconhecer outros indivíduos, também é utilizado para reconhecer a si mesmo (por isso o costume da marcação de território entre os animais).
Em 1970, foi desenvolvido um teste chamado “teste do espelho”, feito para medir a auto-consciência com base em se o animal reconhece o seu próprio reflexo ou não. Nesse teste, chegaram à conclusão de que até crianças ou pessoas que nasceram cegas e depois têm a sua visão restaurada inicialmente reagem como se o seu reflexo no espelho fosse de outra pessoa.
Os animais que passaram no teste do espelho são todos os grandes macacos (bonobos, chimpanzés, orangotangos, gorilas e os seres humanos), golfinhos, orcas, elefantes, pega-rabuda, e suínos. Vale ressaltar que os seres humanos normalmente falham no teste do espelho até cerca de 18 meses de idade, ou “estágio do espelho”. Cães e gatos também são reprovados no teste.
Os pegas-rabuda (ave da família Corvidae, uma das mais inteligentes do mundo) foram capazes de passar no teste tentando remover um adesivo colorido por baixo de seus bicos quando demonstrado em um espelho.
Porcos são também capazes de passar uma variação do teste do espelho. 7 dos 8 suínos testados foram capazes de encontrar um prato de comida escondido atrás de uma parede usando um espelho. O oitavo porco olhou para trás do espelho para encontrar o alimento.
Sim, cachorros são capazes de reconhecer os nomes de outros cachorros com os quais convivem, assim como reconhecem o próprio nome quando são chamados pelos seus donos. Embora os cachorros possam não entender a linguagem humana da mesma forma que nós, eles são capazes de associar os sons específicos dos nomes com os indivíduos correspondentes.
Por alguma razão existe uma tendência natural no ser humano de fascinar-se pelas outras espécies. Provavelmente só especialistas se maravilham realmente com as diferentes nuvens, com as diferentes rochas ou até com os diferentes tipos de fezes. Para os leigos, tudo isso pode até ser interessante, mas é meramente uma curiosidade.
Já com animais, a coisa é diferente! Desde a infância crianças já mostram uma curiosidade especial com animais. Fazemos filmes sobre animais. Na guerra, entregamos mesmo medalhas a animais (qual foi a última árvore que recebeu uma medalha?). Não seria exagero dizer que nós evoluímos como espécie para viver no mesmo ambiente que outros animais. Leões, onças, crocodilos, hipopótamo, era contra essas feras que tínhamos de disputar, ao mesmo tempo em que corríamos atrás de coelhos e porcos para comer. Quantos de nossos sentimentos não podem ter uma gênese feral? O quanto do medo de trovões pode não ter saído do medo do rugido do leão?
Pode acontecer, mas nunca vi uma criança curiosa sobre diferentes tipos de tecidos… já sobre animais, a curiosidade é figadal. Vem do mais íntimo do homem — e da mulher!
E o que o cãozinho é? Um animal! Um mamífero, como você e eu, e que, ainda por cima, convive bem conosco. Temos tanto em comum com o cão que conseguimos torná-lo uma extensão de nossa própria identidade se decidirmos isso. A humanidade já tentou adestrar muitas espécies, mas nunca obtivemos o mesmo sucesso do que com o cachorro, que, inclusive, mutou-se todo só para nos agradar.
Sem falar que muitos de nós temos memórias afetivas com a espécie canina. Gente que cresceu ao redor desses animais.
Diante de tanto, é claro que haverá pelo menos algumas pessoas por aí que amam os cães, e que amam para valer. E duvido bastante que geólogos gostem de rochas sequer uma fração do tanto que essas pessoas gostam dos cachorros.
No Brasil, ambas palavras são sinônimos.
Como o português vem do Latim, onde cão era canis, o ideal seria manter a palavra cão… que é relacionada a canil, canino (inclusive dentes caninos), etc.
Mas não é errado utilizar palavras vindas de outra etimologia.
Afinal de contas… utilizamos a palavra árabe AZEITE e AZEITONA… sendo que em Latim era OLIVA,
Obviamente, a palavra OLIVA é etimologicamente conecta à OLEUM, justamente pq a fruta produzia OLEUM.
Mas os romanos já especificavam oleum olivae
Já as palavras AZEITE e AZEITONA vem do árabe para… ÓLEO…
Existem poucos termos mais idiotas na língua portuguesa que AZEITE DE OLIVA.
Usamos para tudo a palavra azeitona, daí nesse termo usamos a palavra AZEITE que significa ÓLEO seguido da palavra OLIVA, sinônimo de azeitona, que, entretanto não é usada. Invertemos a etimologia das palavras usadas…
É preferível deter o ataque de um cão em vez de ter que se defender de um. Os meios de dissuasão adequados para ataques de ursos e leões da montanha (pelo menos em lugares onde há ursos e leões da montanha) são geralmente conhecidos: as costas parecem grandes, recue lentamente (geralmente, na maioria dos casos). No entanto, a maioria das pessoas não pensa em ataques de cães
LINGUAGEM CORPORAL
Se você vir um cachorro grande se aproximando de você, a primeira coisa que você deve fazer é ficar em pé e prestar atenção à linguagem corporal do cão. Se as orelhas do cão estão levantadas, a cabeça está alta e a cauda apontando para cima, é provável que o cão esteja sendo dominante e possa ser agressivo. Se os cachorros abanam rapidamente o rabo em um movimento semelhante ao de um espasmo, ele pode não ficar feliz, mas sim ansioso e potencialmente perigoso. Se o cachorro está rosnando e tem pêlo, ele está claramente sendo agressivo e pode ser muito perigoso. A linguagem corporal do cão é muito importante para determinar como você deve reagir a um cão que se aproxima. Deixarei links abaixo para que você possa ler mais sobre a linguagem corporal dos cães.
DETERMINANDO UM ATAQUE
Se você considerou que o cão que se aproxima de você é potencialmente perigoso (mas não uma ameaça imediata), você precisa se apresentar para o cão de uma maneira que o faça parecer menos ameaçador, ou se apresentar de uma maneira que você parece ser uma ameaça o suficiente para não atacá-lo (qual você escolher deve depender de como o cão está agindo). Independentemente disso, fique de pé; não corra; Evite contato visual. É melhor se você puder colocar algo entre você e o cachorro, por exemplo, uma bengala, guarda-chuva, cota de malha, etc. É melhor para o cachorro morder o que você estiver segurando, em vez de morder você. NÃO TENTE PET O CÃO. Movimentos repentinos ou inesperados podem assustá-lo e morder você.